quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

HOJE ACORDEI COM INSTINTOS INCENDIÁRIOS...

Homem ilibado de acusação de violência doméstica!

O Tribunal da Relação de Coimbra indeferiu o recurso interposto pelo Ministério Público para condenar por violência doméstica um homem que deu duas bofetadas na mulher com quem vivera maritalmente durante 14 anos, em Buarcos, Figueira da Foz.

Os factos remontam a 22 de Julho de 2009, quando o arguido foi à casa da ex-mulher para levar a filha de ambos . Na altura, gerou-se uma discussão e quando a mulher subia as escadas do prédio onde mora, o arguido abeirou-se dela e desferiu-lhe duas bofetadas na cara, uma agressão presenciada por uma pessoa que ali passava. (Agência Lusa)

Claro que não pode ser considerado violência doméstica, senão vejamos:

Em primeiro lugar, foi nas escadas de entrada do prédio, como tal na rua. Por isso nunca poderia ser doméstica, quando muito seria um caso de violência sem abrigo.

Em segundo lugar, desde quando duas bofetadas na mulher, companheira, ou namorada são violência? Das duas, três: ou é uma paixão violenta ou é educação...

2 comentários:

  1. "...ou é educação..." Má educação, falta de educação, etc.
    Ou será, por acaso, falta de quem lhe tenha dado a ele, dois pares de estalos em tempo útil?
    É sempre assim. Os pais não lhes dão educação (a eles e a elas) e depois, andamo-nos a queixar que a coisa descamba!
    No fim, o único problema é que os estalos foram dados fora de tempo e se calhar na cara errada!

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  2. Se às vezes há umas chapadas merecidas, infelizmente na maioria das vezes não é o caso.

    O problema é bem mais profundo, pois além da falta de educação, infelizmente hoje em dia muitos pais (leia-se pai e mãe), não têm paciência para o cargo e para não se chatearem deixam os miúdos fazer o que lhes apetece. Quantas vezes não se chega ao extremo de os pais não advertirem os filhos por terem medo deles.

    A juntar a este problema temos depois o facto de a sociedade estar a tornar as pessoas em seres egoistas e insensíveis, que se as coisas não são como querem, a única forma que conhecem é de argumentação é a violência. O que faz com que percam toda a razão.

    E o pior é que no caso de casais separados como este, utilizarem os filhos como arma para agredir o ex-conjuge, o que muitas vezes é razão suficiente para tirar uma pessoa do sério.

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